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segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Corpo de piloto é identificado pela família, no Pará

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Do G1 P
O corpo de Rances Vilhena de Medeiros, piloto do helicóptero que caiu em Tracuateua, no nordeste do Pará no último sábado (15), foi identificado nesta segunda-feira (17), em Belém. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), ele foi reconhecido pela família a partir do desenho de um cacto tatuado em um dos pés.
Ele era o caçula de cinco irmãos. Segundo a família, era um piloto experiente. Ele teria saído do sul do país para trazer a aernonave nova para a capital paraense. “Deu azar que o helicóptero deu problema. Ele ainda tentou aterrissar em um campo próximo, mas ele perdeu o rotor de calda e o helicóptero começou a rodar, o vento jogou ele para cima da floresta. E não teve jeito”, disse Paulo Medeiros, irmão da vítima.
Peritos do Centro de Perícias Renato Chaves tiveram dificuldades de encontrar a área em que a aeronave caiu. “É uma região de mata fechada, de igapó, alagada, com os corpos em locais distantes. Por isso a equipe foi na madrugada do sábado fez o ajuntamento dos restos humanos e trouxe para o centro de perícias”, disse Paulo Bentes, diretor do Instituto de Criminalística.
A aeronave pertence à empresa Orus Aerotáxi, de Joinville, Santa Catarina. O helicóptero ficou dividido em várias partes. No local, além do documento de identidade do piloto foi encontrado ainda o de Edson Marques Bueno, mas ainda não há confirmação pelo IML de que ele seja uma das vítimas, já que o corpo ficu]ou dilacerado no acidente. O processo de identificação deve durar 10 dias.
“É difícil a identificação, que vai ser feita com uma norma, que é uma sequencia, começando pela comparação digital, fazer também da arcada dentária e posteriormente vamos fazer o exame de DNA”, disse Cláudio Guimarães, diretor do IML.
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Entenda o caso
Um helicóptero modelo Robinson R44 caiu em uma área de mata fechada na localidade de Vila Fátima, próxima ao município de Tracuateua, na região nordeste do Pará, na tarde do último sábado (15). Duas pessoas mortas foram localizadas entre os destroços.
Segundo o Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, o estado em que se encontram os corpos dificulta a identificação exata. Homens do Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar da cidade de Bragança foram deslocados para o local do acidente informaram preliminarmente que a trajetória da aeronave é que eles teriam saído do Rio Grande do Sul, fizeram uma parada em São Paulo e seguiriam para a o Hotel Fazenda Vitória, em Tracuateua.

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