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quinta-feira, março 28, 2013

Polícia Civil prende envolvidos no esquema do "chupa-cabras" na Grande Belém


A Polícia Civil desarticulou, nesta quarta-feira, 27, mais um esquema de clonagem de dados de cartões eletrônicos de bancos 
por meio do equipamento “ATM Card Skimming”, conhecido popularmente como “chupa-cabras”. A equipe policial da Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), sob coordenação dos delegados Beatriz Silveira e Samuelson Igaki, flagrou o cearense Alef Luís Sousa de Oliveira, 19 anos, e o maranhense Édipo Silva de Oliveira, 26, no momento em que haviam acabado de desinstalar o equipamento eletrônico de um terminal bancário no segundo piso de um supermercado, na rodovia BR-316, em Ananindeua, na Grande Belém.
As prisões resultaram de investigações iniciadas, no final do ano passado, na operação denominada “Andróide”. Na ocasião, Alef Luís também chegou a ser preso, junto com o irmão Osvaldo Sousa Oliveira, 26, envolvidos no crime, mas ambos estavam soltos por determinação judicial. O crime teria rendido mais de R$ 300 mil aos criminosos,
Conforme o delegado Samuelson Igaki, Osvaldo Oliveira também teve participação na ação criminosa, mas, desta vez, não foi localizado.

O delegado explica que no dia de ontem, o setor de segurança de uma agência bancária comunicou a DRCT que um “chupa-cabras” havia sido instalado em um terminal no supermercado.

Diante da informação, a equipe policial foi até o local e constatou a existência do equipamento que simula a parte frontal do monitor do caixa eletrônico.

Nele, há quatro orifícios nos quais estão instaladas microcâmeras, que filmam e enviam as imagens do momento da digitação da senha pelos clientes.

Ao mesmo tempo, um equipamento denominado “card writer” (gravador de cartão, em inglês), grava os dados do cartão eletrônico que são copiados e depois usados para sacar dinheiro da conta bancária.

O delegado determinou que a equipe policial permanecesse em frente ao supermercado, em vigilância, no aguardo do retorno dos criminosos para retirada do equipamento.
Permanecemos monitorando o local durante 20 horas ininterruptas, sem dormir, até que eles foram retirar o equipamento”, explicou Igaki. Alef foi ao terminal bancário, para desinstalar o “chupa-cabras”, enquanto Édipo ficou no lado de fora, dando cobertura.
 Já Osvaldo, irmão de Alef, ficou hospedado em um hotel na cidade na retaguarda. Alef e Édipo ainda tentaram fugir, entrando em um ônibus, mas foram presos e conduzidos para a DRCO, onde apresentaram documentos de identidade com nomes falsos.
Os dois foram autuados por furto qualificado, estelionato, dano ao patrimônio, resistência, desobediência e lesão corporal, por terem tentado agredir um dos policiais no monento da prisão. Eles foram transferidos ao Complexo Penitenciário de Americano.
 Conforme o delegado, os acusados moram vivem em uma cidade satélite, no Distrito Federal (DF). Alef já responde a processos nos Estados do Rio Grande do Sul e Paraná, e ainda no DF.DED.

Presos na DRCT

Acusados flagrados na fila do caixa eletrônico
Acusados flagrados na fila do caixa eletrônico
Polícia Civil prende envolvidos no esquema do "chupa-cabras" na Grande Belém

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