As Policias Civil e Militar realizaram anteontem
em São Miguel do Guamá, nordeste do Estado, uma operação para recapturar
foragidos e jovens que estariam assaltando em outros municípios e se escondendo
em São Miguel. Durante a ação conjunta três pessoas de alta periculosidade foram
presas.
Após uma denúncia anônima, a equipe da polícia
se deslocou para a Rua Filemon da Cunha, no bairro Padre Ângelo, onde a suspeita
era que havia um foragido da justiça numa residência. Depois de revistarem as
pessoas na casa, foi constatado que Gilberto Cordeiro dos Santos, conhecido por
“Beto”, estava foragido da Seccional da Marambaia, em Belém. Segundo o delegado
Augusto Damasceno, “Beto” respondia pelos crimes de formação de quadrilha, roubo
qualificado e porte ilegal de armas; “Esse é um elemento da mais alta
periculosidade. Tem uma ficha criminal extensa e capaz de fazer qualquer coisa
para se dar bem. Mas agora ele vai voltar para o lugar de onde fugiu”,
disse.
As prisões não pararam por aí, após mais uma
colaboração da comunidade os policiais civis de Igarapé-Açú cumpriram um mandado
de prisão preventiva contra Rodolfo Calazans, conhecido por “Bob”.
De acordo com a polícia civil, “Bob” respondia
pelo crime de tentativa de homicídio. “Após tentar matar um jovem, ele foi se
esconder em Igarapé-Açú, mas felizmente contamos com o apoio e conseguimos
trazê-lo de volta pra sua nova casa”, contou o delegado Augusto
Damasceno.
Ainda durante a operação as policias civil e
militar prenderam, Gilvan de Jesus Nascimento, o qual estava em companhia de um
adolescente portando dois revólveres calibre 38. Gilvan e o parceiro cometeram
um roubo no município de Irituia e foram se esconder em São Miguel do Guamá.
“Após o crime eles resolveram se esconder aqui, mas a casa caiu para a dupla”,
disse Damasceno.
De acordo ainda com o delegado, os municípios de
Irituia e São Miguel do Guamá, passaram a ser alvos dos bandidos de outras
cidades, tanto para cometer crimes, quanto para se esconder da polícia. “Nosso
trabalho está apenas começando por aqui. Temos muito ainda por fazer, se eles
(bandidos) pensam que vamos nos amedrontar ou parar estão enganados. Vamos pra
cima”, concluiu Augusto Damasceno.
(Diário do Pará)
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