Chefe da quadrilha interestadual de ladrões de banco foi morto, ontem, em tiroteio com policiais em São Miguel do Guamá.
Um assaltante de banco foi morto e outros seis integrantes do bando foram presos, ontem, durante a Operação “Tacacá”, deflagrada pelas polícias Civil e Militar em São Miguel do Guamá, no nordeste paraense. Com os bandidos foram apreendidos munição e armas de alto poder de fogo, entre elas metralhadoras, pistolas e escopetas, além de dinamites. A investigação apontou que o bando se preparava para praticar hoje um assalto do modelo “vapor” ou “novo cangaço”, no qual homens fortemente armados rendem policiais civis e militares, assaltam o banco e fogem usando reféns como escudo humano. O alvo seria a agência do Banco do Brasil de São Domingos do Capim.
O assaltante morto era o líder da quadrilha, o piauiense Lindoandro Visgueiro Martins, o “Cuia”, que tinha quatro mandados de prisão em aberto por roubo a banco no Pará, na Bahia, em São Paulo e no Mato Grosso. Segundo o delegado geral Rilmar Firmino, ele fugiu quase todas as vezes em que esteve preso. As investigações sobre o paradeiro de Cuia foram iniciadas em dezembro passado, após os assaltos a bancos nos municípios de Tucuruí, no sudeste paraense; Santa Maria, no nordeste; e Pacajá, no Xingu.
O delegado Evandro Araújo, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), disse que bando estava reunido num sítio pertencente à mulher de Cuia, Maria Raimunda Silva Teixeira, a “Tita”, localizado em São Miguel do Guamá, e iria se esconder no mato após o assalto, pelo período de dez a 15 dias, antes de prosseguir a fuga. “Às 2 horas da madrugada, prendemos os dois primeiros criminosos que saíram do ramal vindo do sítio de Tita. Nos posicionamos no ramal, de onde saíram o Corola e o Grand Siena trazendo os demais integrantes da quadrilha. Mas o Cuia estava armado. Ele tentou fugir, atingiu a viatura, arrancando a porta, e disparou contra a equipe policial, que revidou. Ele foi atingido. Chamamos a ambulância, mas ele morreu”, relatou o delegado. Também participaram da operação policiais civis do Grupamento de Pronto Emprego (GPE) e militares do Comando de Operações Especiais (COE).
Fonte: ORMNews
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